quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Teoria do caos - Parte ll

Bom gente, voltando ao nosso assunto mais visto aqui do blog, vou tentar explicar como surgiu a teoria do caos. Enviem sugestões de novos posts, para podermos melhorar o blog cada vez mais.
Foi no inicio da década de 60 que  o cientista americano Edward Lorenz em um estudo sobre massas de ar, chegou a conclusão de que simples alterações poderiam ter efeitos caóticos sobre as coisas, quanto a vida. Ele trabalhava em seu projeto, quando num belo dia, ele digitou erroneamente os dados no programa de computador que simulava o movimento das massas de ar. Este erro foi minusculo, pois foram apenas algumas casas decimais em um dos dados,  porém causou grande desordem em toda a estrutura. Nasceu ai a Teoria do Caos! O site http://mundoestranho.abril.com.br fez uma matéria sobre a Teoria do Caos, onde tem um exemplo muito interessante que vou acrescentar logo abaixo. Espero que tenham gostado. Abraços!

Imprevistos decisivosA idéia central da tese é que pequenas alterações numa situação trazem efeitos incalculáveis
1. A essência da teoria do caos é que uma mudança muito pequena nas condições iniciais de uma situação leva a efeitos imprevisíveis. É o que acontece nesse exemplo hipotético, em que uma menina brinca despreocupadamente com sua bola. Parece uma situação sem grandes conseqüências, mas...
2. ... uma borboleta surpreende a garotinha! Pronto: apareceu a tal "pequena alteração nas condições iniciais". Com o susto, ela deixa a bola cair
3. A bola vai rolando em direção à estrada e a menina corre atrás para recuperá-la. Enquanto isso, um caminhão carregado de sal está passando por ali
4. Para não atropelar a menina, o motorista vira o volante subitamente. Mas o caminhão não agüenta a manobra e tomba. O veículo começa a pegar fogo
5. Todo o suprimento de sal começa a torrar. A fumaça do incêndio está carregada de minúsculas partículas de cloreto de sódio, que sobem para as nuvens
6. Nas nuvens, as partículas de cloreto de sódio atraem pequenas gotinhas de vapor d’água e começam a formar gotas de chuva, que crescem até terem peso suficiente para cair
7. Com as nuvens pesadas, começa a chover depois de algum tempo. Ou seja, a brincadeira inocente da menina, no fim, produziu uma alteração imprevisível nas condições climáticas!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Teste Sedan: O maior buraco já feito pelo homem!


A princípios da década de 1960, o governo estadunidense iniciou um ambicioso projeto encaminhado a desenvolver uma tecnologia que permitisse tirar proveito das enormes explosões que geram as armas nucleares para facilitar assim a construção de obras civis de grande envergadura. O plano recebeu o nome de Operação Plowshare.

Durante anos, acreditaram que poderiam utilizar bombas atômicas para ampliar o Canal do Panamá, abrir caminhos em zonas montanhosas com o objetivo de construir estradas, interconectar aquíferos próximos ou inclusive criar grutas subterrâneas nas quais se armazenaria água, gás natural ou petróleo.

Uma das primeiras propostas discutidas foi a criação de um porto artificial no Cabo Thompson (Alaska) mediante o uso de várias bombas de hidrogênio. O Projeto Chariot, que foi como batizaram o plano, foi finalmente cancelado devido às queixas da população autóctone, temerosa ante as consequências que podia ter sobre suas vidas uma explosão atômica, e a que implicava uma enorme despesa em uma infra-estrutura de duvidosa rentabilidade econômica.

Anos depois, numa área desértica situado no condado de Nye (Nevada) que desde 1951 vinha sendo utilizado pelo Departamento de Energia estadunidense para fazer testes nucleares, em 6 de julho de 1962 explodiram ali uma bomba de 104 kilotons. Ficou conhecido como teste Sedan.
 
A deflagração deslocou mais de 12 milhões de toneladas de terra, escureceu o céu num raio de 8 km, gerou ondas sísmicas equivalentes a um terremoto de 4,75 graus na escala Richter e criou um cratera de 390 metros de largura e 98 de profundidade, o maior provocado até hoje por uma explosão nuclear.

Suas consequências, ademais, foram funestas dado que a chuva radiotiva afetou mais cidadãos que nenhum outro teste realizada em solo estadunidense. Em Iowa, Nebraska, Dakota do Sul e Illinois foram detectados dias depois níveis de contaminação perigosos. Ao todo, calcula-se que mais de 13 milhões de cidadãos dos Estados Unidos se viram expostos aos perigos da radiação nuclear.

Quase meio século depois, a cratera Sedan é visitada anualmente por 10 mil turistas e, como curiosidade, cabe destacar que foi utilizado pelos astronautas da Apolo 14 antes de partir à Lua. A desolação que o rodeia fez dele um lugar ideal para simular parcialmente as condições que encontrariam ao chegar no satélite.
 

Biografia: A maior cratera produzida por uma explosão nuclear - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=7331#ixzz1irlFvs6L